sábado, 28 de janeiro de 2012

Arte Cemiterial

Um dos temas que gosto muito na arqueologia são os cemitérios, nas minhas andanças "arqueo-antropológicas" visitei muitos, alguns em comunidade rurais, com túmulos simples, outros abandonados e já destruídos pela ação do tempo. Em outros lugares encontrei mais outros, bem conservados, com imagens sacras em mármores, letreiros dourados, etc. Claro que esses em locais destinados aos endinheirados, próximos às igrejas, com espaço suficiente para construírem suas mini e pequenas pirâmides, mas já sem o costume de colocar junto aos corpos objetos de valor. É deles que irei falar hoje, me chamam a atenção pela diversidade das formas de representar a morte (ou a vida), prestando uma última homenagem à um ente querido, eternizando a vida, as memórias...
Sempre que visito um cemitério (devo esclarecer que são sempre as visitas de campo, em sua maioria fora da minha cidade natal), procuro imagens, nomes, datas antigas, inscrições nas lápides, coisas que revelem práticas rituais, tento "ler" que significado tem cada cruz, anjinho, coluna quebrada, imagens de santos católicos, deusas semi-nuas, crianças rezando...
As imagens que verão, leitoras e leitores, foram feitas numa visita ao Cemitério Campo Santo, junto com meu companheiro do Arte com Fábio Fernandes.
Antes das imagens, é preciso contextualiza-las, de acordo com a Fundação Gregório de Matos na Bahia:

"Até meados do século XIX os enterros eram realizados dentro das igrejas, ou em terrenos ao fundo, e ficavam, então, sob a custódia das irmandades, as quais lucravam com os enterros e com as grandes heranças deixadas pelos mortos. A tendência médica da época apontava os enterros, tais como eram feitos, a principal forma de se transmitir doenças pelo ar. Pesquisas médicas indicavam que o melhor seria fazer os enterros a muitos palmos abaixo da terra, em lugares afastados da cidade e altos. Desta forma foi iniciada a construção do Campo Santo em área adequada, por particulares. Além de ferir os costumes da época, o Campo Santo mexeu na renda das irmandades, ocorrendo, no dia 25 de outubro de 1836, uma revolta, fazendo com que o cemitério do Campo Santo, que seria inaugurado, tivesse muitos muros e sepulturas destruídos. A revolta foi liderada por membros das irmandades, que, ao final de tanta confusão, conseguiram que a concessão do Campo Santo ficasse com uma delas, a Santa Casa da Misericórdia, a mais poderosa da época. O cemitério, então, só seria inaugurado em 1844." (Disponível em: Salvador Cultura todo Dia).

O Cemitério Campo Santo fica localizado na Rua Teixeira Mendes, s/n, Federação (Salvador, Bahia, Brasil), conta com um Circuito Cultural, segundo informações da imprensa foi inaugurado em fevereiro de 2007 (Jornal Atarde), ainda de forma tímida e sem divulgação recebe geralmente pequenos grupos de estudantes das faculdades e de escolas, ou visitantes avulsos (eu me enquadro nesta categoria) que pesquisam ou se interessam pela temática. Chamo a atenção para uma coisa: é preciso solicitar autorização para tirar fotos, pois fui advertida por um discreto e educado segurança para que não tirasse fotos, a menos que eu tivesse autorização (coisa que julguei desnecessária, já que em visitas anteriores tirei fotos sem "autorização"). De qualquer maneira, me dirigi ao Padre e ao coordenador responsável (não me recordo o nome dos respectivos no momento) informando das minhas intenções e eles de maneira muito gentil me autorizaram a fazer as fotos.
Como fizemos muitas fotos, criarei uma série só com a ARTE CEMITERIAL, sendo esta a primeira postagem.




"Inspirado no modelo românico, com colunas e paredes grossas, o mausoléu em forma de catedral. enfatiza a solidez: a fortaleza de Deus, majestosa e sagrada." (Placa do Circuito Cultural Campo Santo, Santa Casa de Misericórdia da Bahia).
"Inspirados nos modelos clássico (Grécia e Roma), o mausoléu em forma de panteão enfatiza o equilíbrio e a simplicidade. As colunas, símbolo da sustentação também representam a energia vital, ascensão, firmeza, força e estabilidade terrestre e cósmica." (Placa do Circuito Cultural Campo Santo, Santa Casa de Misericórdia da Bahia).

                                              



Mausoléu de Lauro de Freitas. "O anjo da morte (a jovem), com o sinal do martírio (a palma), leva o moço que tem a chama acesa da vida em sua mão." (Placa do Circuito Cultural Campo Santo, Santa Casa de Misericórdia da Bahia).
Detalhe do "anjo da morte".



Imagem sacra. Mausoléu da Família Carlos Martins Catarino.


Mausoléu do Senador Antônio Carlos Magalhães.

Mausoléu da Família Odebrecht. Projeto da arquiteta Lina Bo Bardi em 1955.





"Obra do escultor Pedro Pereira que simboliza o túmulo como lugar de abrigo e de passagem onde se espera a ressurreição para a vida eterna."



Mausoléu de Olga Teixeira.

A imagem acima é uma réplica exata, em bronze de Olga Teixeira. Falecida em Paris e sepultada no Campo Santo.  







Mausoléu do Barrão de Cajaíba. Estátua da fé. Esculpida em mármore carrara, tem 1,92 cm de altura.  O detalhe fica por conta  do panejamento de seu traje.



Sugestão de leitura:


MENDES, C. M. Práticas e Representações Artísticas nos Cemitérios do Convento de São Francisco e Venerável Ordem Terceira do Carmo, Salvador (1850-1920)2007. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) - Universidade Federal da Bahia.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Livro completo Arqueologia Pré-Histórica Brasileira


Atendendo a pedidos compartilho os demais capítulos da publicação Arqueologia Pré-Histórica Brasileira. Já havia postado aqui no blog, os capítulos II e III. Aqui fica ao gosto do freguês: quem desejar pode baixar cada capítulo individualmente ou baixar o livro completo com introdução, apêndice, bibliografia, etc.
Segue os links abaixo:


PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. A Pré-História e seu significado. In____. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. cap. 1, p. 11-19.

PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. Trabalhos de Campo. In____. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. cap. 2, p. 21-49. 

PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. O Trabalho da Pedra. In____. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. cap. 3, p. 51-63. 


PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. Arqueologia e Geociências: Abordagem Interdisciplinar. In____. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. cap. 4, p. 65-69.  


PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. Pinturas Rupestres. In____. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. cap. 5, p. 71-77. 

PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. Datações. In____. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. cap. 6, p. 79-86. 


Para fazer o download completo do livro clique no link abaixo: 

PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. 94 p.

Baixe aqui via Dropbox

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vídeo sobre as Escavações no antigo Cais do Valongo (RJ)

No mês de dezembro compartilhei aqui no blog um artigo sobre o antigo Cais do Valongo, localizado no Rio de Janeiro. O local está sendo escavado sob a coordenação da Pesquisadora Tânia Andrade Lima, segundo ela no local passaram, entre 1811 e 1831, 1 milhão de africanos. Foram as obras do Porto Maravilha, a revitalização da área portuária carioca iniciada no ano de 2011 tendo em vista as Olimpíadas de 2016, que permitiram os arqueólogos encontrar esse valioso material. São colares, contas de orixás, moedas, miçangas, cachimbos, etc. dos chamados "pretos novos", recém chegados da África. Um sítio muito interessante, e mais ainda porque estão sendo encontrados novos dados, a partir da sua cultura material, para contar a história desse (s) povo (s) que foram neglicenciados ou "mal contados" pela história oficial.


Objetos do cotidiano dos escravos e da elite da época, como louças e ferramentas, são recolhidos pelo Museu Nacional. Foto disponível em: http://www.cidadeolimpica.com/nas-obras-do-porto-a-historia-e-desenterrada-2/
Segue abaixo o texto e o vídeo, ambos produzidos pela Revista da FAPESP.
HAAG, Carlos. Os ossos que falam. Revista Pesquisa Fapesp. Edição 190. Dez. 2011.
http://www.4shared.com/document/VFmCIGN5/Ossos_que_falam_.html


Encontrei também outro vídeo com imagens das peças e do contexto da escavação, além dos depoimentos da arqueóloga e coordenadora profª Tânia Andrade Lima e demais pesquisadores que trabalham no local. Disponível em: http://www.cidadeolimpica.com/nas-obras-do-porto-a-historia-e-desenterrada-2/


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Circuitos de Arqueologia na Bahia

Boas novas para a Arqueologia na Bahia. Foi divulgado essa semana no site da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT/BA) a notícia de que será iniciado o primeiro Circuito de Arqueologia na Bahia, de acordo com o site: 
Na caravana cultural da Secult/IPAC, além do circuito arqueológico, serão anunciados os tombamentos da Igreja Presbiteriana, do Grace Memorial Hospital e do Instituto Ponte Nova no município de Wagner, e o da Vila da Parnaíba no município de Iraquara, incluindo lançamentos de DVD, cartilhas e abertura de exposição de arqueologia. Fonte: SECULT/BA.
Folder de divulgação. IPAC.
Em matéria no Jornal Tribuna da Bahia, consta a programação que será realizada durante toda a semana:
A partir deste domingo, dia 22, a Secretaria de Cultura do Estado (Secult), através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), em parceria com o departamento de Antropologia da Universidade Federal (Ufba), inicia o primeiro circuito de arqueologia da Bahia. Trata-se do Projeto Circuitos Arqueológicos do IPAC/Ufba que identifica, pesquisa e realiza manejos de sítios de arte rupestre, bens paisagísticos e edificações reconhecidas como patrimônios culturais na Chapada Diamantina, região central baiana.


PROGRAMAÇÃO - No domingo (22) a caravana cultural da Secult chega a Lençóis e vai a Serra das Paridas, sítio arqueológico já montado para visitação. 


No dia 23, serão visitadas a cidade de Wagner e as localidades de Cachoeirinha e a Passagem dos Bois. Em Wagner acontece ainda a primeira edição do projeto ‘Conversando sobre Patrimônio’ do IPAC fora de Salvador, começando o ‘Ano 2’ dessa ação. O tema ‘Missão Presbiteriana na Bahia – Patrimônio Edificado’ pontua questões sobre tombamentos com seus impactos em proprietários e municípios. O evento abre o calendário 2012 das palestras que acontecem mensalmente no Conselho Estadual de Cultura, com temática sobre patrimônio, cultura e políticas públicas. Em Wagner também será aberta a mostra Circuitos Arqueológicos da Chapada no Instituto Ponte Nova, com municípios de Lençóis, Palmeiras, Iraquara, Morro do Chapéu, Wagner e Seabra. 

Na terça-feira (24) acontece visita à Nova Redenção, no Poço Azul, local onde ocorreram achados pré-históricos, incluindo fóssil de preguiça-gigante. À noite, em Lençóis, ocorre lançamento do DVD ‘História Cultura e Patrimônio – A voz da Comunidade’ no auditório da Casa Afrânio Peixoto da Fundação Pedro Calmon, entidade também vinculada à Secult. 

Na quarta (25) a caravana segue até Iraquara onde haverá circuito-piloto com passagem pela Lapa Doce, Lapa do Sol, Pratinha e Iraporanga, em Iraquara. No mesmo dia será lançada cartilha com roteiro e imagens para as prefeituras trabalharem seus circuitos. A caravana será encerrada no dia 26 (quinta).

Os circuitos são viáveis, mas é preciso unir forças com outras secretarias (Turismo, Educação, Transportes, etc). A Bahia tem um patrimônio arqueológico rico e ações deste tipo devem ser realizadas com maior frequência. Tive o privilégio de ter participado desse trabalho, junto com outros bolsistas da UFBA e UFRB, sob a coordenação do Profº Carlos Etchevarne, realizando os mapeamentos dos sítios e verificando possíveis roteiros nos municípios de Palmeiras, Wagner e Morro do Chapéu. Foram muitos dias de trabalho em campo, durante meses íamos para a Chapada e retornávamos para Salvador, sem dúvida uma experiência e tanto. Abaixo segue algumas fotos do Complexo Arqueológico Serra das Paridas, sítio já preparado para receber visitantes, com uma excelente estrutura, um bom exemplo de que é possível aliar turismo e ciência.


Complexo Arqueológico Serra das Paridas. Foto ilustrativa. 2010.

Complexo Arqueológico Serra das Paridas. Foto ilustrativa. 2010. Foto de  Jaime Matos.

Complexo Arqueológico Serra das Paridas. Foto ilustrativa. 2010. Foto de  Jaime Matos.


Arqueologia Pré-Histórica Brasileira

Cá estou de volta, após um curto período de recesso. Compartilho com vocês hoje, dois dos seis capítulos da publicação Arqueologia Pré-Histórica Brasileira. É um livro de leitura fácil, agradável, possui também algumas definições sobre termos muito usados nos textos sobre arqueologia (vestígio arqueológico, sítio arqueológico, estrutura, etc), bastante útil para quem está começando a dar os primeiros passos. Desejo a tod@s uma excelente leitura. 
Em breve disponibilizarei os demais capítulos. Segue os links abaixo:



PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. Trabalhos de Campo. In____. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. cap. 2, p. 21-49. 

PALLESTRINI, L. e MORAIS, J. L. O Trabalho da Pedra. In____. Arqueologia Pré-histórica Brasileira. Universidade de São Paulo, Fundo de Pesquisas, São Paulo, 1982. cap. 3, p. 51-63. 



Demais capítulos: AQUI

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Numa manhã de domingo...



Sobrinho – Minha tia, a senhora trabalha com o que?
Tia – Com arqueologia.
Sobrinho – Ah!...
Tia - ?! (Faz cara de que não entendeu).
Sobrinho – Com o quê? Arqueologia?
Tia – Sim. Por quê? Você sabe o que é? (Curiosa).
Sobrinho – Sei. Quer dizer... Mais ou menos.
Tia – O que você sabe?
Sobrinho – Sei que quem trabalha com isso, como a senhora, fica cavando buracos para achar coisas (Faz cara de sabido).
Tia – O que mais?
Sobrinho – Sei que quando a senhora está viajando e alguém liga e pergunta pela senhora, minha vó diz: “Está por aí, pelos matos! Cavando buracos!”.
Tia – (Começa a rir).
Sobrinho – É... (Também ri, mas não entende muito. Segundos depois...). A senhora já achou algum tesouro? (pergunta curioso).
Tia – (Faz cara de quem não está acreditando no que está escutando) Quê!?
Sobrinho – Eu vi num filme...
Tia – Já sei... Indiana Jones!
Sobrinho – Sim, como a senhora sabe?
Tia – É que toda vez que falo sobre arqueologia, lembram logo do filme de Indiana Jones.
Sobrinho – No filme ele encontra muitos tesouros e aventuras...
Tia – É, mas na vida real não. Na vida real, encontramos muitas coisas valiosas, mas não iguais aos tesouros do Indiana Jones. As aventuras são muitas...
Sobrinho – Ah!... Pensei! (Fazendo cara de decepção).
Provavelmente o sobrinho pensara que a sua tia estava mais para a personagem infantil: Dora, a Aventureira.
Tia - ?! Vai dormir vai, já está tarde. Depois te conto as minhas aventuras.


Dora a Aventureira.
Indiana Jones

O Patrimônio Edificado de Wagner-Ba


Andei por tantos caminhos trabalhando com arqueologia, que volta e meia me pego cheia de dúvidas sobre o que compartilhar neste tão humilde blog. Mas tenho certeza que alguns dos meus 18 seguidores (fiéis) gostarão do que falarei adiante.
Escrevo hoje sobre o município de Wagner-Ba, localizado na Chapada Diamantina, distante 384 km de Salvador, e 65 km de Lençóis. O nome da cidade homenageia o engenheiro alemão Franz Wagner pelos serviços prestados à população durante a seca que assolou o Nordeste no final da década de 1880. Anteriormente se chamava Itacira e depois passou a ser Ponte Nova, hoje é conhecida como Wagner, se destacando por ter um patrimônio edificado diferente das construções das cidades vizinhas, pois foi construída pelos missionários presbiterianos norte-americanos na segunda metade do século XIX. Os vestígios desse passado recente ainda estão de pé e podem ser visitados, dentre eles estão: a Igreja Presbiteriana, o Grace Memorial Hospital, o Instituto Ponte Nova, Internato Feminino e a Escola Agrícola. Em agosto de 2011 o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) tombou provisoriamente quatro dos cinco imóveis citados. Há também alguns imóveis antigos no Distrito de Cachoeirinha.
Este post é uma pequena homenagem à Dona Belamy Macedo, personagem que tive o prazer de entrevistar, e que cuidou durante tantos anos da memória e da história da cidade (in memorian).

Para quem deseja saber um pouco mais segue um artigo interessante sobre o tema:
NASCIMENTO, E. F. V.C. Norte-americanos na Bahia: o projeto civilizador dos missionários presbiterianos. R. Faced, Salvador, n.11, p.101-113, jan/jun. 2007.

Fachada do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Fachada do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.


Fachada do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Escada de acesso ao 1º andar (quartos) do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Escada de acesso ao 1º andar (quartos) do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Escada de acesso ao 1º andar (quartos) do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.
  
Antigas camas das alunas do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Detalhe do lastro de uma das camas do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010. 

Antigas camas das alunas do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010. 

Escada de acesso a outras instalações  (a partir do 1º andar) do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Vista geral a partir do 1º andar do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Vista geral a partir do 1º andar do Internato Feminino, sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Instituto Ponte Nova,  sede de Wagner-Ba . Julho de 2010.

Instituto Ponte Nova,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Instituto Ponte Nova,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Instituto Ponte Nova,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Instituto Ponte Nova,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Fachada do Auditório do Instituto Ponte Nova,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Parte interna do Auditório do Instituto Ponte Nova, ainda conserva as suas cadeiras antigas de madeira,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Parte interna do Auditório do Instituto Ponte Nova, vista à partir do palco,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010. 

Piano de cauda, está instalado num dos cantos do palco Auditório do Instituto Ponte Nova,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Detalhe do piano de cauda, Auditório do Instituto Ponte Nova,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.

Marca do Instituto Ponte Nova, pintura em azulejos,  sede de Wagner-Ba. Julho de 2010.


Missão Presbiteriana, sede de Wagner-Ba. Foto disponível em: http://www.flickr.com/photos/secultba/6049962647/in/photostream/

Grace Memorial Hospital, sede de Wagner-Ba.  Foto disponível em:
http://www.flickr.com/photos/secultba/6050512278/in/photostream/

Missão Presbiteriana, sede de Wagner-Ba. Foto disponível em:  http://www.flickr.com/photos/secultba/6050516128/in/photostream/

Grace Memorial Hospital, atual Hospital Ponte Nova, sede de Wagner-Ba. Foto disponível em: http://www.flickr.com/photos/wagnercity/5433901690/in/photostream/
No distrito de Cachoeirinha está localizado a 15 km da cidade de Wagner, sendo 3km de estrada pavimentada e 12 km de “terra batida” esta estrada sem asfalto chama-se Estrada de Cachoeirinha ou Estrada dos Boiadeiros ou Tropeiros. Do povoado de Pé de Serra para Cachoeirinha são 8 km de terra. No centro do distrito de Cachoeirinha há algumas casas antigas do período em que, segundo relatos locais, o núcleo populacional se desenvolvera, mas já no final do século XIX, o mesmo núcleo fora transferido para a atual sede onde atualmente está instalada (Wagner), as casas tem estilo neo-gótico, com janelas e portas em forma de V invertido na cor azul cobalto, carecem de melhorias e reformas correndo o risco de serem descaracterizadas pela ação do tempo e de seus herdeiros (NASCIMENTO, 2009).

Casario do Distrito de Cacheirinha, Wagner-Ba. Dezembro de 210.

Casario do Distrito de Cacheirinha, Wagner-Ba. Dezembro de 210.

Casario do Distrito de Cacheirinha, Wagner-Ba. Dezembro de 210.

Casario do Distrito de Cacheirinha, Wagner-Ba. Dezembro de 210.

Casario do Distrito de Cacheirinha, Wagner-Ba. Dezembro de 210.

Pequena Igreja no Distrito de Cacheirinha, Wagner-Ba. Dezembro de 210.

Casario do Distrito de Cacheirinha, Wagner-Ba. Dezembro de 210.