Filme Etnográfico “Quem é de mariscar, é de mariscar”

Cá estou de volta neste tão abandonado blog. Sim, porque a regularidade das postagens vem caindo consideravelmente, não por falta de vontade, mas por falta de tempo mesmo. Vamos deixar essas desculpas para outra hora, já que ninguém visita este blog para ler meus textos mesmo, muito menos para se deliciar com a minha “habilidade” literária. 

Me dei conta outro dia conversando com uma bióloga que conheci, que ainda não tinha compartilhado aqui um trabalho (minha primeira experiência em Antropologia Visual). O referido trabalho, é um filme etnográfico realizado por mim e mais três pesquisadoras/es na Ilha de Maré (Salvador-Ba) no ano de 2008*. 

Devo destacar que não possui temática arqueológica, a temática é de cunho etnográfico.

O Filme etnográfico “Quem é de mariscar, é de mariscar” retrata um pouco do cotidiano de uma família que tem a cata de mariscos inserida enquanto processo econômico e identitário. A tradição é ilustrada a partir da mariscagem de Dona Lúcia, a matriarca, de sua filha Mônica e sua neta Sara. Dentro de tal perspectiva, alguns momentos do dia-a-dia da família retrata a relação desse trabalho na cadeia de produção de uma comida muito cobiçada no imaginário turístico baiano, mas amiúde pouco valorizada. Filmado na comunidade de Praia Grande, na Ilha de Maré, Salvador-BA.

Direção: Anari Braz Bomfim, Greciane Neres, Jussimar Souza e Taíse Chates.

Participou da Mostra Livre de Filmes e ensaios fotográficos da II REA / XI ABANNE em Natal/RN (2009); XIV CISO – Encontro de Ciências Sociais do Norte Nordeste (2009); IV Congresso da APA- Associação Portuguesa de Antropologia em Portugal (2009); 5º Festival Aruanda do Audiovisual Universitário Brasileiro (2009). 

                                    

* Curso Antropologia Visual – Entre Teoria e Prática, ministrado pelo Prof°. Peter Anton Zoettl, foi realizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Antropologia – PPGA/UFBA em parceria com o ICBA (Goethe-Institut) Salvador-Bahia.